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Discursos bonitos mas cansativos

Percebe-se que em uma palestra, discurso, oratória, congregações e aulas, a forma de os líderes discursarem é quase sempre de maneira direta, simples e sucinta. Pois independente de o ouvinte ser letrado, bem educado e graduado, o cansaço dos discursos longos e muito "enfeitados" torna-se desgastante e por um longo tempo, inaudível e incompreendido.

Quanto mais um discurso é feito com palavras rebuscadas, cheio de cuidados para ser um linguajar elegante, próprio e até difícil de ser entendido, menos os ouvintes se atentam para as explicações. Observa-se que, os políticos mais bem lembrados pelo povo são aqueles que tem um linguajar do "povão", ou seja, sua oratória abrange desde os mais estudados até os analfabetos.

Dessa forma, quanto mais os discursos forem diretos e simples, é mais provável que capte o interesse das pessoas para aquele assunto; porém, como já observamos na televisão os programas políticos, em que há uma roda de pessoas buscando dificultar seu linguajar para parecer mais intelectualizado e entendido no assunto, menos audiência e interesse das pessoas existe para tal conteúdo.

Ainda vejo que a melhor forma de comunicação com as pessoas é a comunicação do "pipoqueiro", ou seja, é a pessoa que fala a linguagem de todos, usando palavras entendíveis como todos nós costumamos usar no dia-a-dia.

As explicações muito embromadas de textos, exemplos históricos - como, falar sobre os aspargos do século XVII - ou perdendo o foco (o assunto é sobre a guerra, e fala-se sobre o teorema de Pitágoras), causa no ouvinte um certo incômodo, cansaço e certa dispersão. Por isso, a melhor forma de atingir os ouvintes interessados pela sua oratória, é falar sempre de forma simples, sucinta e principalmente: direta. Nós gostamos de gente como a gente, de pessoas que nos fazem entender coisas difíceis, de forma simples. Aí a nossa atenção é pega, sem ao menos percebermos.

Indiretas resolvem?

É comum que alguém nos tire a paz e nos traga decepções e frustrações; quando isso acontece, passamos o dia pensando na injustiça que sofremos e na melhor forma de punir quem nos feriu. Geralmente, o sentimento que mais enfervece a nossa ira é a revolta, é o sentimento de termos sido injustiçados, e, com isso, um dos meios mais fáceis de externalizar essa raiva é por indiretas.

A pergunta que faço é "Quem nunca falou por indiretas?". Essa é uma forma eficaz para desabafar e "tentar" corrigir o próximo. Mas nem sempre o próximo entende aquela mensagem como para ele, aí a indireta vai ralo abaixo. 

Indiretas são formas usadas quando você tem muitos ou poucos resquícios de indignação contra alguém, essa é uma forma que beneficia mais o indivíduo que está mandando a indireta, pois o ouvinte, ao captar que essa é uma mensagem para ele, poderá, na verdade, ficar contra você e enraivecido. 

Na maioria das vezes, as indiretas nunca são vistas com bons olhos, pois elas vêm "embaladas" com sentimentos de ódio, vingança e tons de ironia; e, ninguém gosta de sentir que, naquele momento, é o alvo de indiretas. Em vez de aproximar as pessoas e resolver as questões, o efeito é (quase) sempre o contrário: há brigas, desentendimentos, distanciamentos e desprezos. Porém, enquanto o ser humano for ser humano, as indiretas permanecerão existindo, pois ela, de certa forma, acalma o ânimo e evacua os sentimentos ruins de quem está 'mandando a tal indireta'.

Quando o erro dos outros te ensina algo

Nós estamos em constante aprendizado, nunca é tarde para mudar e criar novos hábitos. Nunca ninguém viveu essa vida só acertando e fazendo exatamente tudo certo, o tempo todo. Ao contrário, as pessoas passam essa vida errando, o que as faz aprender e evoluir como pessoa.

O fato de vivermos a vida errando e aprendendo, torna-nos mais humildes, pois se vivêssemos apenas acertando, seriamos perfeitos e não precisaríamos de humildade para nos arrepender de erros. Contudo, é muito comum que o erro dos outros se sobreponha aos nossos próprios erros, ou seja, o erro do próximo é sempre mais absurdo, inaceitável, inconveniente e errado, mas os nossos próprios, tentamos negar e esquecer.

Quantas pessoas você já não viu que disse que "fulano errou" e eu "não faria isso" ou "desse jeito"; mas sem que essa pessoa perceba, até uns dias atrás, ela cometia o mesmo erro, só que de outras maneiras. 

Então fica provado que é mais fácil apontarmos o dedo e condenar o próximo por um erro que até dias atrás, nós também cometíamos. Existe aquela frase de que "quando você aponta um dedo para julgar alguém, outros três dedos são apontados para você", e há reflexão nessa frase, porque o que incomoda nos outros, pode, na verdade, ser o nosso erro também.

Há pessoas que dizem que não suportam ouvir desculpas esfarrapadas dos outros, mas ela mesma já deu muitas desculpas esfarrapadas, à sua maneira, em outra ocasião, de outro jeito e com outra pessoa. Ou seja, nenhum de nós estamos sempre imunes a não errar. Ao apontar o dedo para alguém, nós podemos, sem saber, estarmos apontando o dedo para nós mesmos.

Se uma pessoa reclama que o outro é mal educado ou insuportável, é de se imaginar que ela seja bem-educada e sempre amigável, porém, essa não é a realidade. A realidade é que, ela pode ser assim com os outros, "mas os outros nunca podem ser assim com ela". Então daí nasce a ilusão de que "eu sempre acerto" e o outro "sempre erra" - porque deixar de olhar para si mesmo e perceber seus próprios erros, é se considerar perfeito.

O que acontece com a maioria das pessoas é que o erro dos outros é sempre insuportável, massacra a boa índole e ultrapassa todo o bom senso, mas os seus próprios erros apenas são "coisas passageiras", "errei, mas tudo bem" ou "ninguém vai saber mesmo". Deixamos para lá. Quando na verdade, nós vivemos poupando a nós mesmos de enxergar o óbvio: nossos erros.

O perigo de ser uma pessoa "correta"

A pessoa com boas ações é bem vista pela sociedade, além de causar-lhe bem-estar e despreocupação por agir de forma correta. Boas ações são esperadas por todos, é uma virtude, é louvável e bem reconhecida.
O perigo da pessoa que é justa, honesta e sempre pratica boas ações está no sentimento de superioridade aos demais. Geralmente, são pessoas que realmente se destacam perante os demais por fazerem o bem, contudo, elas podem desenvolver a certeza de que estão sempre corretas.
Essa certeza pode as tornar intolerantes com o erro dos outros, e qualquer erro visto dos outros, fazem as agirem como um juiz em um tribunal, anulando quaisquer formas de compreensão sobre o outro, trazendo consequências de que "o outro é errado" e eu sou sempre certo (a).

Existem pessoas que tem boas ações sem que tenham desenvolvido tal sentimento de superioridade. Mas esse texto trata apenas das pessoas que desenvolveram o sentimento de superioridade dos demais.

O perigo de ser uma pessoa correta existe apenas quando o indivíduo desenvolve o senso de ser a pessoa mais pura, mais honesta, mais merecedora do que os demais. Esse sentimento causa baixa tolerância aos erros de outras pessoas, grandes frustrações, indignação, revolta e possíveis calúnias. 

É sabido que o erro dos outros nos incomoda, mas existe um limite aceitável para nos incomodar, e quando esse limite é ultrapassado, a ponto de a pessoa ficar desorientada de raiva, se irar por dias, sem uma justificativa maior, é possível que ela mal esteja se dando conta de que, na verdade, se considera justa demais, superior e mais digna que os demais.

Quando na verdade, ninguém realmente consegue agir com a justiça e retidão em todos os momentos, ou seja, a pessoa que sempre se considera boa, justa e correta, pode cair no erro da "autoilusão", em que ela acredita em uma ilusão criada por si mesma. Por isso, ela pensa: "Se eu consigo ser tão boa e justa, por que os outros não conseguem?". Esse é um pensamento que pode causar revolta, raiva, inimizades e julgamentos precipitados.

Enquanto esse tipo de pessoa não criar consciência de que também erra e os outros, vez ou outra acabará errando com ela, será difícil um bom convívio, pois são pessoas com baixo índice de tolerância e alto julgamento sobre os outros.

Querer causar ciúmes em alguém: vem do egoísmo

Quem nunca quis fazer ciúmes para alguém?
Observo que essa é uma tática usada por diversas vezes e por diversas pessoas. As pessoas utilizam-se dessa tática, do meu ponto de vista, egoísta, para se favorecerem das situações.
Quando você usa uma pessoa para fazer ciúmes a alguém, seja amigo, seja cônjuge, ou familiar, você pouco pensa na pessoa que está sendo usada para esse fim. Geralmente, a "pessoa usada" passa por uma ilusão de que, de repente é merecedora de toda sua atenção, e consequentemente, você desperta nela o sentimento de utilidade. Essa pessoa passa a sentir-se útil para você, importante e amada.

Quando na verdade, a sua intenção é usá-la para causar ciúmes em uma terceira pessoa. Ou seja, essa pessoa é usada a fim de suprir um plano seu, seja de vingança, seja para chamar a atenção de um terceiro; enquanto a pessoa sente-se amada e cercada de suas atenções, na verdade, ela só está sendo útil naquele exato momento do seu "experimento".

Esse é um desejo egoísta que acaba suprindo apenas suas próprias vontades. Ainda, a situação pode ficar pior quando outra pessoa se toca de que você está tentando chamar a atenção dela e causar ciúmes, fazendo com que seu "plano" não dê certo.

Por isso, usar uma pessoa para despertar o ciúmes e a raiva de um terceiro sempre será uma tática egoísta, pois envolve sentimentos de pessoas, afetos e compromisso, quando na verdade, seu interesse real é apenas comprovar de que despertou o ciúmes de alguém.

Morar com muitas pessoas pode ser destrutivo

Por que, após uma idade, torna-se um incômodo morar com muitas pessoas em sua casa? Seja com os pais, os cunhados, os avós, as primas, as noras, os bisnetos, e assim vai. A conclusão é que, nesse aglomerado de pessoas, sempre haverá desentendimento com uma facilidade maior, e consequentemente, inimizades, brigas, rancor, fofocas, entre outros.

Em vez de as pessoas se aproximarem em uma família grande, pode acontecer o inverso: as pessoas se afastam uma das outras, a fim de evitarem um nível maior de intimidade entre elas, evitando futuros desentendimentos. Os desentendimentos têm várias raízes: desde aqueles que pouco se movem dentro da casa até aqueles que fazem por todos.

O que acontece é um ciclo: se há uma pessoa que faz tudo, existirá os que fazem de menos. É uma alimentação contínua. Enquanto uma pessoa for assim, a outra será daquele jeito. Cada um assume um papel e se adéqua a ele.

A convivência familiar já é difícil por conta própria, mas há um jeito de tornar-se mais difícil: quando genro, nora, sogra, sogro, prima da prima ou sobrinho, por exemplo, passam a fazer parte dessa família por tempo indeterminado. As pessoas de fora, trazem toda sua cultura (modo de pensar) para dentro de sua família. Naturalmente, haverá um confronto de ideias, começando no início ou durante a convivência familiar (3º mês; 6º mês; 2º ano).

O fato é que, uma das partes pode sofrer mais, seja porque o outro não segue as novas regras, seja porque, sua privacidade passou a ter um limite, seja porque existem formas muito diferentes de cada um viver. Levando em conta, que cada ser humano define seu melhor jeito de viver; enquanto para um, o mais ideal é dormir às sete da noite, outro acostumou-se à meia-noite. Alguns preferem fazer compra toda semana e outros, durante o mês todo.

De fato, não existem regras universais, pois cada família tem sua cultura bem estruturada. Por exemplo, na cultura de muitas famílias americanas, o comum é que em dias de folga, muitos pais americanos façam planos de sair às caças esportivas. Enquanto no Brasil, o costume de muitas famílias brasileiras é divertirem-se indo às praias. Por esses exemplos bem diferentes, observa-se que, nenhuma cultura é melhor que outra, são formas que as famílias encontram de se divertirem enquanto um núcleo familiar. Por isso, entrar em uma outra família e conviver com ela, exige muita adaptação, flexibilidade, paciência e humildade para compreender as diferenças.

Por isso, o mais válido para que haja a boa convivência, sem estresse e confrontos, o ideal é que, as pessoas permaneçam na casa dos outros, por tempo determinado, e, o mais rápido possível, tenha seu próprio lar. Pois a convivência ideal é entre pais e filhos, e, mesmo assim, após uma idade dos filhos, pode tornar-se conflitante; mas passando desse "ideal" - pais e filhos, a convivência torna-se uma bagunça em determinado momento.

Existe um limite para a sinceridade?

Na sinceridade não há erro, o erro está no mau uso da sinceridade. As pessoas sinceras são as mais requisitadas, pois isso evidencia que nelas podemos nos entregar com tranquilidade sem o medo de sermos enganados. A sinceridade usada na boca de pessoas sem bom-senso, torna-se grosseria e invasão de privacidade. Mas a sinceridade bem usada, na boca de pessoas sensatas e inteligentes, torna-se uma admoestação, conselho, advertência e demonstração de cuidados com o próximo.

Quantas vezes você não se deparou com a desculpa de pessoas que dizem que são "sinceras" e por isso falam tudo o que lhe vem na mente - sem filtro algum. Isso sai fora do bom senso. Ao contrário da pessoa sincera (e sensata), ela vai pensar na melhor forma de usar sua sinceridade àqueles que a ouvirem. Pois ser sincero (a) sem filtrar nada o que lhe vem à mente, compara-se a uma pessoa esquizofrênica, por exemplo: quando a doença dela sai do controle e ela não consegue mais filtrar nenhum pensamento.

A sinceridade não é um "descarrego de verdades" contadas de qualquer jeito, doa a quem doer. Isso é uma forma maldosa de muitos indivíduos se aproveitarem para ofender o próximo sem sair punido (a). A pessoa sincera e sensata usa suas palavras com inteligência, planejamento, e não de forma constrangedora, ofensiva a ponto de desmoralizar seu próximo.

A sinceridade dita com amor já machuca muita gente, imagine a sinceridade dita sem planejamento algum? O uso da sinceridade é para edificar o seu próximo, visando à autorreflexão de seu próximo e principalmente: o ajuste. Às vezes, nós estamos desajustados em alguma parte de nossa vida, pode ser na bagunça, no mau humor, no peso, no trabalho, entre várias outras situações.

E, nesses momentos, é necessário um empurrãozinho sincero, para a nossa melhora. Mas esse empurrãozinho tem que vir de uma alma sincera e não de pessoas maldosas que, na verdade, desprezam a sua melhora, buscando desanimar-te a ponto de causar sua desistência em melhoras.

Quantas vezes você já se deparou com pessoas que mostram orgulho de serem pessoas sinceras? No entanto, elas andam causando destruição e inimizades, não trazendo benefício algum na vida do próximo. A sinceridade usada com sensatez traz benefícios e desperta a consciência de seu próximo, em algum momento da vida dele, mesmo que lá adiante.

Por isso, seja você mesmo (a) a pessoa sincera e sensata, para a melhoria de seu próximo, para o despertar de seu próximo. Utilize essa dádiva em momento oportuno para a correção, para a edificação. Não utilize a sinceridade como um pretexto para machucar as pessoas e sentir-se superior, porque isso não é sinceridade: é um coração maldoso e uma visão distorcida do que é a sinceridade.

A dica é: as pessoas gostam de pessoas sinceras, não de ofensas gratuitas. A sinceridade não é um descarrego de ofensas, chateações, amarguras e rancores. 

Autora: Akemi Zaha

Não se esconda atrás de um título profissional

Esses dias saiu na mídia o assunto de que uma participante do reality show cuja profissão é advogada, usou sua profissão para agir como queria dentro do reality show. Isso não é novidade. Muitos afora utilizam-se de seus títulos profissionais para dizer que "estou agindo assim porque sou advogada e posso te processar" ou "estou agindo assim porque sou psicóloga, então posso me meter em sua vida" ou "estou agindo assim porque sou isso e aquilo".

Essas pessoas têm grandes conhecimentos em suas áreas, isso é incontestável, elas podem usar de seus conhecimentos em momentos específicos ou quando solicitadas mas não a todo momento. A convivência com alguém que age dessa maneira pode ser prejudicada.

O fato é que, utilizar-se de um título profissional na convivência com as pessoas mostra que, sua personalidade real é mascarada atrás de um título. Essa pessoa passa a funcionar como uma profissional 24 horas ao dia, sem mostrar quem é de verdade. 

A profissão médica é ainda uma das mais bem vistas, mas não é por isso que todo médico sai falando sobre o pulmão, o coração, as plaquetas, o sistema nervoso central a todo momento, ou se vestindo com o jaleco branco para fazer compras, a fim de afirmar a todos: "olhem, sou médico!". Apesar que, existem pessoas assim, que sentem-se valorizadas, apenas quando mostram seus títulos. Todavia, isso é esconder-se por de trás da profissão. Você "mata" seu eu verdadeiro e funciona como um personagem.

O que as pessoas buscam nas outras, não é alguém mascarado (a) por trás do título vinte e quatro horas: nós buscamos seres humanos que possamos conviver naturalmente a nossa rotina, com leveza, compartilhando nossas dores e alegrias.

Lembrando que, todo profissional pode dar seu pitaco e levar seus conhecimentos a todos, mas em momentos solicitados e oportunos, isso é diferente de a pessoa viver a profissão vinte e quatro horas, excluindo sua própria personalidade, seus verdadeiros erros, suas dores, etc.

Autora: Akemi Zaha

Onde existe competição, não existe amizade

É comum observar em ambientes de trabalho, um ambiente tóxico para se criar laços de amizades, pois em grande parte, esse ambiente não facilita que as pessoas busquem amizades, ao contrário, facilita a busca pela superioridade.

Se você já percebeu que existe alguma pessoa, que apesar de ser próxima, nutre o sentimento de competição, por qualquer motivo, tome consciência que, não existe amizade genuína entre vocês. Pois essa pessoa busca, a qualquer momento, te alcançar, e isso significa que não existe igualdade entre vocês.

A amizade acontece quando existe igualdade entre as pessoas (nem superioridade, nem inferioridade). Uma pessoa que te olha como igual à ela, compartilhará momentos juntos, pensamentos, opiniões, entre outros. Mas uma pessoa que te vê como uma ameaça, como alguém que pode tomar o lugar dela (seja na empresa, seja na família, seja no grupo de amigos) pode começar a se atentar em suas ações e evitar que você progrida mais que ela.

Dessa forma, não há como existir um laço saudável entre essas duas pessoas, pois a amizade demanda que duas pessoas estejam prontas para compartilharem suas vidas e crescerem juntas, nunca de ser melhor a todo custo que outra pessoa. É assim que acontece nas empresas, as pessoas veem outras como competidoras, como alvos a serem alcançados, dessa forma, elas procurarão prejudicar, desmoralizar, desmotivar e rebaixar seu alvo.

As pessoas que competem com você, sentem constantemente o temor de que você as ultrapasse, e elas têm a impressão que você tomará o lugar delas a qualquer momento; caso você seja uma pessoa que desperte nela a sensação de que é melhor em algum quesito, então, elas se sentirão inseguras e temerosas com sua presença, sua simpatia, suas ideias, suas escolhas, entre outras. 

Por isso, onde há competição entre as pessoas não há amizade, ao contrário, há deslealdade. Isso torna-se uma perseguição "invisível" em que o seu modo espontâneo de ser, suas superações e sucesso acaba atingindo diretamente seu competidor, seja porque você pensa melhor, seja porque você se veste melhor, seja porque você compreende melhor, seja por qualquer motivo e isso é tóxico. O melhor é afastar essa pessoa de sua vida, porém, caso não seja possível, é necessário evitar contar todas suas conquistas e ideias. 

Autora: Akemi Zaha

Eu sei como você se sente. Sabe mesmo?

Observe esse diálogo:

Marta: Ah, esses dias estou tão cansada. Minha filha não me obedece, estou tão triste.
Pietra: Eu não sou mãe, mas posso te entender.
Marta: O dia que você for mãe vai entender.
Pietra: Não, Marta. Eu não sou mãe, mas posso te entender totalmente. Eu acho equivocado você pensar que eu preciso ser mãe para te entender.
Marta: Eu sei que você me entende, Pietra. O que quero dizer é que, me entender de verdade, de verdade, você vai conseguir quando ter um filho.
Pietra: Eu sinto como se meus cachorros fossem meus filhos.
Marta: Bom... Ainda é diferente.
Pietra: Ah, cuidar dos meus sobrinhos me faz sentir como uma mãe. Cuido dele, desde que eles nasceram!
Marta: Isso é bom. Mas, me desculpe. Ainda assim, é um pouco diferente do que é ser mãe!

Neste diálogo, você pode observar que Pietra insiste que sabe bem como ser mãe. Ela resiste à ideia de que não sabe o que é ser mãe, sente-se um pouco ofendida, e, por isso, se defende, e mostra exemplos de que, por cuidar de seus cachorros e sobrinhos, ela tem uma ideia do que é ser mãe. Pois bem, a própria Pietra respondeu o certo: ela apenas tem uma ideia do que é ser mãe. A realidade é que ter "uma ideia" do que é ser mãe é diferente do que é ser mãe. Em várias outras situações acontece o mesmo, as pessoas insistem em pensar que sabem como o seu próximo se sente, mesmo sem ter passado por aquela situação. O fato é que, o ser humano só pode ser entendido completamente por outro ser humano, quando ambos têm experiências semelhantes. 

Por acaso, uma criança realmente sabe como é ser um adulto? Na verdade, ela construiu a ideia de que sabe muito bem. O adulto para ela pode ser alguém chato, ranzinza, ou, de outro lado, ela construiu que ser adulto é ser livre, perfeito, super-herói. O fato é que, ela pode ter criado ideias próximas do que é ser um adulto, mas ainda assim, não sabe como é ser um adulto. Ou seja, somente o dia que ela se tornar um adulto, ela perceberá a diferença entre "pensar o que é um adulto" e "ser um adulto".

O que acontece com muitas pessoas é que, elas constroem a ideia do que é "ter depressão", "ter perdido alguém", "ter tido uma infância problemática", por exemplo, com a própria imaginação delas, sem de fato, ter passado por isso. Isso mostra que elas se esforçam para ter uma ideia do que o outro passa, mas de fato, elas não conseguirão completamente entender o que é passar por esta situação. Nós somos limitados, precisamos passar pelo mesma situação para entender o próximo.

Por mais doído que seja, a verdade é que, se você não passou por uma situação parecida com o seu próximo, como a de depressão (o exemplo mais clássico), a sua tendência imediata será de julgá-lo, vê-lo como um ser humano fraco, incapaz e preguiçoso. Obs: em toda regra existem exceções.

É fato que, existem pessoas que nunca tiveram depressão e que, mesmo assim, tem uma ideia bem próxima do que é estar em depressão. Porém, friso novamente, é apenas uma ideia bem próxima.

As pessoas se defendem a todo momento dizendo "eu não preciso ser mãe para te entender" ou "não preciso ter depressão para te entender", mas o fato é que, elas estão negando à realidade, pois pensam, a todo custo, que sabem, quando na verdade, quem sabe é quem vive essas situações.

Por isso que, as pessoas que não passaram por problemas próximos ao seu (acidente, assalto, abusos, doenças na família, entre outros) apenas farão uma ideia do que você passa. Por isso, torna-se mais fácil dividir seus problemas com pessoas que vivem seus problemas ou já vivenciaram, pois essas pessoas não te compreenderão apenas vagamente, elas irão além: compreenderão você por sentirem-se igual.

Dessa forma, observe que existem muitas pessoas insensíveis com as dores dos outros justamente porque elas não conseguem sentir o que você sente. É falta de empatia.

  • Quantas vezes você já não viu o descaso de hospitais públicos quando uma mãe chega desesperada com seu filho no braço em grande desespero?
  • Ou, você já presenciou o descaso de hospitais com uma grávida prestes a dar à luz na calçada?
  • Ou, você mesmo (a) já sofreu grande injustiça quando se encontrou doente, sem dinheiro ou simplesmente triste?
São situações parecidas: as pessoas que nunca sofreram determinado problema, pouco se colocarão no lugar de quem realmente sofre. Por acaso, nós que ainda somos jovens, realmente sabemos o que é ter 90 anos de idade? Não. Nós apenas criamos um conjunto de ideias do que é ter essa idade, mas nunca sentiremos na pele o que é ter pouca força, visão embaçada ou falta de memória. Só teremos certeza disso quando chegar a nossa vez.

Autora: Akemi Zaha


Como alguém se entrega de coração?

Algumas pessoas funcionam no "automático" para nos agradar. Como assim?
Vamos supor que um casal de namorados se amem, mas a namorada é mais carinhosa e o namorado menos carinhoso, por isso, ela pede que ele seja mais romântico e diga mais vezes "te amo". Pois bem, passado algum tempo, tudo isso se concretiza: o namorado passa a enviar várias frases prontas com declarações prontas, feitas por algum autor famoso ou mesmo desconhecido.

Ele também enviar cerca de três vezes ao dia um "te amo", em horas inesperadas. Mas isso não faz a namorada feliz, pois segundo ela, o namorado age feito um robô, não se entrega de sentimento, com o coração.

Isso é apenas um exemplo, dentre milhares de exemplos. O que acontece é que, nós ensinamos as pessoas a agirem de uma determinada maneira, aquela que mais nos agrada, e elas acabam cumprindo isso, em algum momento. Porém, observe que, elas agem assim, unicamente para te agradar, não pela vontade delas.

Por isso, a impressão que fica é que, elas agem robotizadas, sem sentimentos, sem entrega. Contudo, é a culpa delas, realmente? O que observo é que, essas pessoas não estão preparadas para agirem de coração, nem têm a chance de desenvolverem seu próprio sentimento, ao contrário, elas agem por obrigatoriedade, e isso fica evidente com o tempo.

Então, em vez de a pessoa acabar agradando, ela pode acabar desagradando. E nelas são colocadas uma culpa inexistente, quando a real culpa é de quem a obrigou a agir desse modo. Ensine as pessoas a agirem certo, mas no momento que for preparado para ela; caso contrário, você sofrerá com pessoas "automáticas", agindo de um jeito X ou Y somente para cumprir com suas obrigações, e isso te fará sentir-se triste e frustrado (a).

Autora: Akemi Zaha

Nós julgamos as pessoas de forma simplista

Alguns anos atrás eu li algo do tipo: "Homem morre após não pagar R$5,00 para dono de pizzaria". O crime aconteceu após o cliente ter discutido com o dono do estabelecimento, afirmando que não pagaria essa dívida, talvez por insatisfação no atendimento. Naquele momento, o que muitos pensaram foi: "Por causa de R$5,00 tem gente que mata!", "Olha como o dinheiro é o mal de tudo!". 

Contudo, as pessoas parecem não ter feito uma análise completa do caso, focaram-se apenas no título que lhes foi transmitido, de que, dois homens brigaram por causa de cinco reais e acabou em morte. E, pronto, fizeram um julgamento básico.
Analisando mais profundamente o caso, observa-se que, para o dono do restaurante, esses cinco reais não fariam uma falta tão grande quanto cem reais, por exemplo.

É óbvio que, o dono do estabelecimento conseguiria emprestar facilmente R$5,00 de quem quer que seja, caso ele viesse a passar apuros pela falta dessa quantia. Mas, focalizando a nossa visão para a realidade, aqueles cinco reais, realmente faria a diferença no fim do mês?

O que coloco em pauta é: um empresário, dono de uma pizzaria, conseguiria quitar todas suas dívidas em um mês, sem necessariamente precisar daqueles cinco reais. Ele teria capacidade de se virar durante o mês sem aquela quantia (seja fazendo empréstimo, seja resgatando da poupança, etc).

Por isso que, observando esse contexto, cheguei à conclusão que a briga não foi exatamente por causa do dinheiro, tiveram outras questões mais importantes que o próprio dinheiro. Por exemplo, a desonestidade do cliente, a falta de caráter, a mentira, a enrolação, a despreocupação com o outro, são fatores que, sobrepuseram-se acima do dinheiro naquele momento.


Então, o que acontece é que, a tendência das pessoas é não pensarem em todo o contexto, elas apenas se influenciam pelo título e acreditam que o principal motivo da briga (e, infelizmente, a morte) foi ocasionada unicamente por causa do dinheiro. O que acontece quando alguém te deve dinheiro? Vários pensamentos se passam pela sua cabeça, como: "Que pessoa irresponsável!", "Que pessoa folgada!", "Ela prometeu e não me pagou!".

Observe que, ao falar "Ela prometeu e não me pagou!" pode envolver muito mais que dinheiro, essa frase mostra que você sofreu uma decepção ao descobrir que a pessoa é desonesta. A sua decepção não se concentra unicamente no dinheiro, mas vai além, você se decepciona com a própria pessoa. Assim, antes de julgarmos uma situação, temos que analisar todo o contexto, por exemplo: o que motivou realmente aquela pessoa a brigar com a outra? Será que realmente foi por causa de cinco reais?

Obs: não me coloco ao lado de nenhum dos dois, pois ambos erraram: um não quis pagar e outro foi assassino. Esse texto é para as pessoas olharem que as pessoas podem agir por vários motivos, e não por um único motivo.

Autora: Akemi Zaha

Lutar e protestar contra a violência resolve?

A nossa sociedade mudou. Antes, assuntos sobre violência à mulher, pedofilia ou suicídio, por exemplo, eram poucos discutidos. A frequência que esses assuntos são discutidos atualmente ultrapassa a frequência das décadas passadas. A sociedade abriu os olhos e suas consciências para esses assuntos, por isso, já não é mais tabu ou vergonhoso discutir esses temas nas escolas, empresas, igrejas ou no âmbito familiar.


A questão que coloco em pauta é: esses assuntos trouxeram grande conscientização à sociedade, mas gerou uma real mudança nas pessoas?

O que se observa nos noticiários mais destacados de nosso país e do mundo é que, um grande número de pessoas ainda são vítimas de violência dentro de casa ou vítimas de bullying ou de violência sexual. Isso evidencia que a transmissão de informações não gera uma verdadeira consciência em quem já pratica esses atos na nossa sociedade. Ou seja, a luta contra esses atos, em grande parte, será em vão.

A realidade é que, uma pessoa que pratica o bullying não vai ter sua consciência mudada tão rápida apenas porque assistiu noticiários sobre o bullying ou porque um punhado de pessoas estão protestando contra.

O que pode acontecer é que, essas pessoas saberão que é errado e sofrerão uma espécie de "mutação": elas evitarão a todo o custo a punição da sociedade, e por isso, farão com que seus atos de violência se tornem sutis. Essas pessoas que deveriam tomar a real consciência sobre si mesmas, apenas criarão novas habilidades para continuarem praticando suas ações sem serem descobertas.


Ou seja, são pessoas que continuarão a praticar o que bem quiserem, e quando quiserem, mas escondidas, com novas habilidades, de passarem por cima da sociedade (nós) sem serem notadas. Por isso que, transmitir as informações ajudam somente àqueles que têm uma disposição em mudar e são motivadas pela própria consciência a alcançarem o melhor para todos.

No entanto, é uma ilusão acreditarmos que só porque um assassino leu no jornal que é crime assassinar, ele irá largar esse comportamento. Ao contrário, em vez de ocorrer uma mudança real em sua consciência, vai acontecer de ele pensar em novas estratégias para se safar, evitando punições como: ser preso, ser linchado, ser desprezado, e por aí vai.

Pois bem, a transformação real acontece, geralmente, àqueles que já fazem o certo diante da sociedade e cumprem com suas obrigações. Porém, para aqueles que constantemente praticam a violência, será apenas mais um jeito de saberem que seus atos serão punidos, e, por essa razão, elaboram vários meios de agirem o mais adequado possível perante a sociedade, mas ainda praticam a violência à qualquer momento oportuno.

Se as mulheres protestam para que os homens deixem de paquerá-las na rua ou assediá-las em baladas, por exemplo, o que pode acontecer? O que pode acontecer é que os cidadãos de bem evitarão a todo custo agirem desse modo, lembrando que: esses são cidadãos conscientes e que sempre seguiram normas.

Mas e aqueles que, na verdade, aceitam isso justamente para não serem punidos pela sociedade, mas ainda desejam agir desse jeito? Eles arrumarão formas "invisíveis" de agirem: poderão abordar uma mulher de outra forma: ganharão a confiança delas e, em momento oportuno, poderão assediá-las e, pelo medo de serem descobertos, poderão assassiná-las.

Ou seja, conscientizar uma sociedade toda é uma grande ilusão. Nós corremos o perigo de entregar o "ouro" (normas) em mãos erradas; jamais transformaremos alguém apenas por dizer que aquilo é errado. Ao contrário, essas pessoas simplesmente se tornarão mais hábeis para agirem em secreto, em grupos, às escondidas de nossos olhos.

Dessa forma, o que pode acontecer é que os cidadãos de bem continuarão a serem cidadãos de bem e os cidadãos inadequados criarão grandes habilidades de nos enganar e se passarem despercebidos. De certa forma, nós acabamos fazendo um certo "desfavor" à sociedade: estimulamos a evolução da mente dessas pessoas, já propensas ao mal, a serem mais habilidosas para praticarem suas maldades.

Por isso, o mais valioso para lutarmos contra isso é a prevenção: fazer com que os cidadãos de bem detectem o perigo antes de acontecer um desastre em suas vidas ou na de outrem. Deve-se preparar os homens de bem, dispostos a seguirem a justiça, assim, essas pessoas saberão se defender aonde estiverem. 

Autora: Akemi Zaha

Não temos o poder de mudar ninguém

 Como vejo as pessoas, por esforço próprio, e, geralmente, atitudes erradas, tentando mudar alguém. Nós carregamos uma grande fantasia que podemos mudar alguém, simplesmente, porque queremos.

 A realidade é que, ninguém muda por sua causa. Existem exceções, como no caso de, um namorado apaixonado deixar de jogar futebol todo domingo para ficar com sua namorada; ou, o filho drogado que para de se drogar ao ver seu pai no estágio final da vida.

 Contudo, excluindo esses casos, o que se observa é a tentativa que as pessoas fazem para mudar uma às outras. As pessoas mudam por conta própria, não porque você deseja e nem porque eu desejo, mas por elas mesmas. Claro que, não custa nada você aconselhar e mostrar a realidade para ela, pois assim, você entrega a chance para que ela reflita por conta própria.


Caso essa pessoa receba inúmeros conselhos e mesmo assim continua igual, observe que por sua própria força não mudará ela. O ideal é que você mantenha o bom exemplo para essa pessoa, jamais seja incongruente com o que você fala e faz, pois essa pessoa poderá mudar, caso ela encontre em você o exemplo real que ela não encontrou em mais ninguém.

O que friso é: ninguém muda por força ou obrigação. Apesar que, existem pessoas que mudam por obrigação, mas dizendo, claramente, é só de "fachada", justamente, para que elas não sejam mais incomodadas. Por isso que, esse tipo de mudança é falsa.

 Se você busca uma mudança real nas pessoas, por conta própria, através da consciência delas mesmas, continue sendo o exemplo para ela; fale o necessário, mostre os motivos pelo qual você deseja a mudança dela, explique e tenha paciência.

 O pior jeito para mudar alguém é por meio de ameaças, chantagens, trocas de favores (se você agir assim, eu te dou isso), e o pior de todos: você mesmo (a) é um exemplo errado. 

 Não temos o poder (mas carregamos a fantasia que temos) de fazer um usuário de drogas deixar de ser usuário, nem mesmo temos o poder de fazer alguém parar de trair ou começar a emagrecer. Se ela não tomar consciência (real, por conta própria) não será você a consciência dela própria.

Autora: Claudia Akemi Zaha

Adultos Infantis?

 É frequente observar que, ainda existem adultos impondo sua própria vontade, batendo o pé, para que as pessoas renunciem seus próprios desejos e sigam suas vontades. Este é um comportamento tipicamente infantil, é quando ainda não existe capacidade de entendimento o suficiente em uma criança para entender que as pessoas têm seus próprios compromissos (2 - 6 anos).
 Quando um adulto exige que outras pessoas submetam-se a sua vontade, quer por chantagem emocional quer por ameaças como "você vai ver o que pode acontecer com você se não fizer isso", a probabilidade de terem seus pedidos atendidos é quase nulo. 

 Uma pessoa que sente-se obrigada a fazer algo, sem partir dela própria, mas por vontade de outra pessoa, naturalmente pode acabar excluindo essa pessoa de sua convivência e desprezando-a.

 Para facilitar seu entendimento, posso dar um exemplo: Por algum motivo, você já teve que cancelar um passeio com seu amigo (a)? Se sim, como seu amigo (a) reagiu? Obviamente, o adulto maduro ficará triste sem sua presença, mas não fará com esse acontecimento estrague a amizade de vocês.

 Pois bem, o adulto infantilizado, nesse momento, passa a demonstrar ressentimentos por ter  tido seu pedido "negado", além de tratar-lhe diferente, propositalmente, para que você veja o tamanho de seu ressentimento; ele (ela) pode passar a ignorar suas mensagens, pode passar a conversar por indiretas lembrando o seu "grande desprezo" pelo seu convite, ou seja, pode transformar a amizade de vocês em algo pesado, agindo com inconveniência, e, dessa forma, perdendo um amigo (a).

 Nesse caso, o amigo ofendido que agiu de forma infantilizada para que você cedesse às suas vontades, excluindo as suas próprias, pode estar precisando de ajuda para rever suas próprias atitudes danosas. Pois, a atitude infantilizada não permite que uma pessoa mude facilmente, pois ela é egoísta, tem pouca habilidade de compreender que, existem erros nela.

 Assim como uma criança tende a colocar culpa em todos, menos nela, assim age um adulto infantilizado. É como se todos a sua volta fossem culpados, mas ela pouco observa que trata mal as pessoas, não sabe falar com as pessoas, age com inconveniência, busca seus próprios interesses acima de outrem. 

 Dessa forma, é provável que adultos infantilizados sejam excluídos de roda de amigos, por exemplo, e, sofrendo com isso; essa pessoa pouco entenderá por que fizeram isso com ela, mais uma vez, sendo egoísta e evitando olhar para si mesma.

Autora: Claudia Akemi Zaha