Percebe-se que em uma palestra, discurso, oratória, congregações e aulas, a forma de os líderes discursarem é quase sempre de maneira direta, simples e sucinta. Pois independente de o ouvinte ser letrado, bem educado e graduado, o cansaço dos discursos longos e muito "enfeitados" torna-se desgastante e por um longo tempo, inaudível e incompreendido.
Quanto mais um discurso é feito com palavras rebuscadas, cheio de cuidados para ser um linguajar elegante, próprio e até difícil de ser entendido, menos os ouvintes se atentam para as explicações. Observa-se que, os políticos mais bem lembrados pelo povo são aqueles que tem um linguajar do "povão", ou seja, sua oratória abrange desde os mais estudados até os analfabetos.
Dessa forma, quanto mais os discursos forem diretos e simples, é mais provável que capte o interesse das pessoas para aquele assunto; porém, como já observamos na televisão os programas políticos, em que há uma roda de pessoas buscando dificultar seu linguajar para parecer mais intelectualizado e entendido no assunto, menos audiência e interesse das pessoas existe para tal conteúdo.
Ainda vejo que a melhor forma de comunicação com as pessoas é a comunicação do "pipoqueiro", ou seja, é a pessoa que fala a linguagem de todos, usando palavras entendíveis como todos nós costumamos usar no dia-a-dia.
As explicações muito embromadas de textos, exemplos históricos - como, falar sobre os aspargos do século XVII - ou perdendo o foco (o assunto é sobre a guerra, e fala-se sobre o teorema de Pitágoras), causa no ouvinte um certo incômodo, cansaço e certa dispersão. Por isso, a melhor forma de atingir os ouvintes interessados pela sua oratória, é falar sempre de forma simples, sucinta e principalmente: direta. Nós gostamos de gente como a gente, de pessoas que nos fazem entender coisas difíceis, de forma simples. Aí a nossa atenção é pega, sem ao menos percebermos.
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